O desembargador Fernando Tourinho, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), esteve reunido, nesta quarta (6), com as juízas da Coordenadoria da Mulher, Eliana Machado, Natália Castro e Lívia Matos, para discutir as ações desempenhadas pela Casa da Mulher Alagoana.
Na ocasião, a nova diretora da entidade, Paula Lopes, apresentou os serviços mais utilizados pelas vítimas e o planejamento para 2024. A possibilidade de criar uma terceira vara especializada em combater a violência doméstica também foi assunto da reunião.
“A terceira vara é uma alternativa, infelizmente, devido à crescente demanda. É triste, mas dentro da realidade, vamos trabalhar nela. Também estamos buscando alternativas para juntar as duas unidades, porque hoje uma unidade funciona no Centro e a outra no Fórum do Barro Duro e era bom que as duas funcionassem no mesmo local”, disse o presidente.
Segundo a coordenadora da Mulher, magistrada Eliana Machado, a equipe está empenhada em construir mais formas de proteger as vítimas de violência.
“Hoje nós apresentamos formalmente a doutora Paula Lopes como diretora da Casa da Mulher Alagoana, apresentamos os projetos que estão sendo desenvolvidos para este ano de 2024, e aproveitamos o início do mês de março, o qual é o mês da mulher, para reafirmar todas as políticas de prevenção e combate à violência doméstica contra a mulher”, falou.
A diretora Paula Lopes falou sobre a importância social que o Poder Judiciário vem desenvolvendo com a entidade e destacou que se empenhará para aperfeiçoar os serviços prestados.
“Estou muito entusiasmada com esse trabalho à frente da Casa da Mulher, importante equipamento de acolhimento e proteção do nosso estado. Nós atendemos e fazemos trabalho de articulação, além de ter como diferencial o abrigo que acolhe as mulheres durante 48 horas”, explicou.
Nova diretora, Paula Lopes, tem vasta experiência no combate à violência contra mulheres. Foto: Adaly Crisóstomo.
Trajetória
A advogada Paula Lopes foi escolhida para assumir o cargo devido ao seu histórico de luta pela causa ao longo de sua carreira.
“Desde a minha época da faculdade sempre fui ativa nos movimentos de mulheres, criando os primeiros seminários aqui do estado relacionados a questão dos direitos das mulheres, já com a Lei Maria da Penha, em 2006”, comentou.
Paula Lopes conta que atuou em ONGs voltadas para questões de gênero, que montou o primeiro escritório de advocacia com recorte de gênero, atendendo a mulheres, principalmente periféricas.
Ela já trabalhou na Secretaria Municipal da Mulher de Maceió e na Polícia Civil de Alagoas, onde ajudou a criar o Observatório da Mulher, que traz os dados relacionados à violência doméstica.
Foi do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) e do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). Também trabalhou na Sala Lilás da Arsal, localizada na Rodoviária de Maceió.
“Já tenho certa experiência em relação à proteção às mulheres e pessoas vulneráveis, então me sinto preparada para conduzir esse trabalho”, finalizou.
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