Capacitação do TJAL reúne trabalhadores de abrigos de acolhimento de crianças e jovens
Evento é promovido pela Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal em parceria com a Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades)
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) promove, nesta sexta-feira (29), capacitação sobre acolhimento institucional de crianças e adolescentes. Cerca de 100 servidores, que trabalham em abrigos do estado, estiveram presentes no evento de orientação realizado na Escola Superior da Magistratura (Esmal), em Maceió.
O evento é promovido pela Coordenadoria da Infância e Juventude (CEIJ) do TJAL, em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades).
O juiz Ygor Figueirêdo, responsável pela CEIJ, abriu o evento destacando o trabalho desenvolvido pelo Judiciário. O magistrado afirmou que cerca de 300 crianças e adolescentes são assistidos pelas ações da CEIJ, incluindo os projetos Anjo da Guarda, Mãe Consciente, O Tempo não Para, Adoções Possíveis e Novos Caminhos.
O juiz ressaltou que o propósito do evento é garantir que a rede de atendimento esteja fortalecida e trabalhe em conjunto para viabilizar uma atuação mais célere e de qualidade.
“O Judiciário não pode trabalhar sozinho, por isso o objetivo desse encontro é justamente estreitar a parceria entre o Judiciário e as instituições de acolhimento para proporcionar um atendimento adequado aos nossos jovens e lidar da melhor forma com os processos de reintegração familiar ou adoção”, salientou Ygor Figueirêdo.
Ana Paula Lobo, representante da Casa Lar de São Miguel, contou que o evento é de extrema importância para manter as equipes atualizadas. Segundo ela, a troca de experiência prepara os servidores para acolher melhor os jovens. “ O evento é interessante e necessário porque ajuda no fortalecimento da rede, já que as crianças e os adolescentes são prioridade absoluta”.
O diretor do Lar de Amparo a Crianças para Adoção (Laca), Irani Buarque, relatou que a iniciativa é necessária para renovar o relacionamento entre as instituições. “O Poder Judiciário precisa estar junto com as instituições para melhorar e agilizar os processos que são encaminhados.”
Programação
A capacitação foi dividida em dois momentos. Pela manhã, foram programadas orientações técnicas para serviços de acolhimento, com a técnica Aline Rosa e a superintendente Genilda Leão, da Seades. Pela tarde, está prevista uma palestra sobre "O direito à convivência familiar e comunitária e situações de violação de direitos que podem ensejar o acolhimento institucional", com a psicóloga Liliana Behar e a assistente social Elisângela Ferreira.
A servidora Elisângela Ferreira, que é uma das organizadoras do evento, informou que a ideia é que a capacitação possa aperfeiçoar as equipes na construção do atendimento. “Faremos um momento prático na capacitação, onde haverá o estudo de caso para as equipes construírem o PIA, que é o Plano Individual de Atendimento. Esse planejamento orienta todas as ações que vão ser feitas com a criança durante o acolhimento”.
Carol Neves - Dicom TJAL
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