O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) promoveu mais uma feira agroecológica na Praça Deodoro, nesta terça-feira (25). Nesta edição, foi realizada uma oficina em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que ensinou os servidores do Judiciário uma receita de antepasto de carne de jaca.

Segundo a instrutora Edgleide Gonçalves, as pessoas estão habituadas a comer apenas o fruto da jaca, esquecendo que a semente pode ser aproveitada e utilizada em diversas receitas. “Como é o caso do antepasto de carne de jaca, que pode ser usado no café da manhã, na torrada e como petisco. Serve também para rechear alguns salgados, como empadas e bolinhos”, explicou.

Edgleide Gonçalves ensinou os servidores do Judiciário uma receita de antepasto de carne de jaca. Foto: Caio Loureiro

A servidora Júlia Peixoto, da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP), contou que aprimorar a culinária e criar uma consciência para reaproveitar os alimentos foram as principais motivações para participar. “No mês passado aprendi a fazer caldo do caroço da jaca e achei muito gostoso. É muito diferente ter essa visão de poder reaproveitar os alimentos e conhecer novos sabores”, disse.

Feira agroecológica

Na feira, são vendidas frutas, hortaliças, doces e geleias, pães, biscoitos, panetones, mel e bolos. Também foi disponibilizada a venda de tapioca. Todas as mercadorias são trazidas por cooperativas de pequenos produtores familiares.

De acordo com o coordenador do Núcleo Socioambiental do TJAL, Alexandre Caiado, o objetivo da feira é incentivar o consumo de alimentos saudáveis e o pequeno comércio. “Buscamos incentivar a solidariedade com os produtores rurais, ajudando a fazer o escoamento da produção. A ideia é sempre trazer algo diferente e trazer uma melhoria na qualidade de vida do servidor”, destacou.

Produtos ofertados são trazidos por cooperativas de pequenos produtores familiares. Foto: Caio Loureiro

A iniciativa é promovida pelo Núcleo Socioambiental e pela Comissão Ambiental do TJAL, via Eco Rede da Justiça, que também envolve outros Tribunais. Participam ainda a Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri) e a Cooperativa Financeira Sicredi.