O Laboratório de Inovação do Poder Judiciário de Alagoas realizou sua primeira reunião, nesta sexta-feira (10), no gabinete do desembargador Fernando Tourinho, coordenador da equipe.
O primeiro encontro serviu para definir metas e diretrizes do Laboratório. “Estamos criando uma cultura de buscar as boas práticas que temos, para divulgar aos outros servidores e magistrados”, explicou Fernando Tourinho, citando ainda exemplos de iniciativas bem sucedidas no Tribunal, como o Justiça 4.0 e o Balcão Virtual.
“O sentido maior é contagiar. Se a gente conseguir contagiar os servidores e magistrados, não tenho dúvidas de que os serviços vão melhorar”, avalia o desembargador coordenador.
Para Ewerton Protázio, secretário especial da Presidência e integrante da equipe, a contribuição dos servidores que vivem o dia a dia da jurisdição será fundamental para o Laboratório.
“A ideia é encontrar problemas, através dos próprios servidores que estão convivendo com eles, e criar ciclos para encontrar soluções, com inovações que tragam melhor funcionamento para o Tribunal, administrativa e jurisdicionalmente falando”, destacou Protázio.
Uma das inovações que já tiveram sua implantação discutida na reunião é o uso de leitura facial para agilizar a comprovação da presença de pessoas submetidas à medida cautelar de comparecimento periódico a um juízo criminal.
“Atualmente, toda vez que o cidadão vai lá, o servidor tem que fazer tudo manual. Chegar na unidade e resolver com a leitura facial vai agilizar para todo mundo. São essas experiências que vamos começar a buscar dentro do Judiciário”, frisou Fernando Tourinho.
A servidora Aretha Tenório, da Diretoria Adjunta de Controle Interno, ressaltou o papel do setor no Laboratório, no sentido de propor ideias que ataquem dificuldades identificadas a partir dos diagnósticos realizados por auditorias internas.
“As auditorias internas geram como principal produto a identificação de oportunidades de melhorias para diferentes áreas, sobretudo aquelas ligadas à eficiência dos procedimentos e economicidade da utilização dos recursos públicos” explicou Aretha.
O Laboratório foi criado pela Resolução nº 03/2022 do Tribunal de Justiça, posteriormente alterada pela Resolução nº 09/2022. Os regramentos estão de acordo com a Resolução nº 395/2021 do Conselho Nacional de Justiça, que determinou a instituição dos Laboratórios nos órgãos do Poder Judiciário.
Fazem parte ainda do grupo os servidores Guilherme Rossilho, da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP), e o analista Judiciário Rodrigo Bezerra. O diretor de Comunicação do Tribunal, Maikel Marques, também participou da reunião.
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