Reunião do Comitê de Gestão Estratégica ocorreu nesta quinta (22), na Presidência do TJAL. Foto: Caio Loureiro
Pesquisa realizada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), em 2020, mostrou que 77% dos servidores estão satisfeitos com as condições de trabalho no Judiciário. O índice é dois pontos percentuais maior do que o anterior, registrado em 2019. Os dados foram apresentados durante reunião do Comitê de Gestão Estratégica do TJAL, nesta quinta (22).
Organizada pela Assessoria de Planejamento e Modernização do Judiciário (APMP), a pesquisa mapeou aspectos como condições de trabalho, motivação, comunicação organizacional, insegurança, qualidade de vida, entre outros. Participaram 638 colaboradores, o que corresponde a 27% do corpo funcional do TJAL.
"Tivemos uma melhoria, principalmente se considerarmos o cenário de pandemia e teletrabalho. O aumento no índice também é representativo porque a quantidade de respostas foi maior do que na pesquisa anterior, que contou com 553 respondentes", destacou Amós Henrique, da APMP.
No aspecto "Qualidade de vida no trabalho", 78% dos servidores responderam "ótimo/bom". Já em relação às "Condições de trabalho", o índice ficou em 74%. No aspecto "Motivação", 80% dos servidores responderam "ótimo/bom".
Os problemas de saúde mais relatados pelos profissionais do Judiciário foram ansiedade, estresse, insônia, dor na coluna e problemas com a pressão. Em escalas menores aparecem dor no corpo, depressão e gastrite.
Pesquisa com usuários da Justiça
Durante a reunião, também foram apresentados os resultados da pesquisa de satisfação feita, no ano passado, com usuários da Justiça. Participaram 138 pessoas, entre advogados, partes, defensores públicos e estudantes. A pesquisa foi toda virtual e coordenada pela servidora Inara Pereira, da APMP.
"Tivemos o impacto da mudança na forma de aplicação devido à pandemia. Vamos tentar alcançar mais usuários na próxima aplicação", afirmou a servidora.
O índice geral de satisfação (a soma dos que responderam "ótimo" e "bom" dividida pelo total de avaliações) ficou em 48,32%. A pesquisa diagnosticou o nível de satisfação dos usuários no que tange à qualidade no atendimento, instalações físicas do Judiciário, serviços judiciais, portal do TJAL, entre outros aspectos.
O quesito "Facilidade na busca dos serviços e informações apresentados no site do TJAL" obteve o índice mais alto de satisfação: 73,9%. Em relação ao teletrabalho, 62% dos participantes disseram preferir as audiências no formato virtual. 38% preferem no modelo presencial. Para 42%, a qualidade dos serviços no período do trabalho remoto continuou a mesma. Para 25%, houve melhora, enquanto que para 22%, piorou. O índice dos que não opinaram ficou em 12%.
Para o presidente do TJAL, Klever Loureiro, as pesquisas são importantes e servem para orientar na tomada de decisões. "Elas são uma espécie de raio-x. Mostram onde estão as deficiências e o que deve ser corrigido", destacou o desembargador, ressaltando que o TJAL está empenhado em ofertar, cada vez mais, uma boa prestação jurisdicional à população.
O Comitê de Gestão Estratégica do Judiciário debateu ainda o andamento da formulação da estratégia 2021-2026, os dados do Justiça em Números 2021 (ano base 2020) e o Sistema de Gestão da Qualidade do TJAL.
Diego Silveira - Dicom TJAL
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