Pelo terceiro ano consecutivo, as unidades de 1º Grau do Judiciário de Alagoas cumpriram a Meta 1 do Conselho Nacional de Justiça (julgar mais processos do que os casos novos que entram). Em 2020, o percentual de cumprimento foi de 127,6%.
Em 2019, o índice ficou em 133,04%. Já em 2018, alcançou 113%. Os dados constam em relatório da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP). Para ser considerada cumprida, a referida meta deve atingir percentual superior a 100%.
Meta 6
Outra meta cumprida pelo Judiciário estadual no ano passado foi a seis, que se refere ao julgamento de ações coletivas. As unidades de 1º Grau alcançaram índice de 86,02%, quando o exigido pelo CNJ é 60%. Em Alagoas, o cumprimento dessa meta vem crescendo desde 2015.
Metas 4 e 8
No ano passado, as unidades de 1º Grau obtiveram o melhor índice de cumprimento da Meta 4 (Julgar ações de combate à corrupção), atingindo 68,2%, perto do índice de cumprimento da meta, que é de 70%. O percentual alcançado pelo Judiciário estadual vem crescendo desde 2018.
As unidades judiciárias também chegaram perto de cumprir a Meta 8, no que diz respeito a julgar ações de violência doméstica. O índice atingido pelas varas foi de 49,4%, quando o exigido pelo CNJ é 50%. Em relação ao julgamento de ações de feminicídio, o percentual de cumprimento foi de 25%.
Segundo o desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, gestor das metas em Alagoas, o cumprimento integral das metas 4 e 8 não aconteceu por pouco, porém o Judiciário alagoano avançou nos respectivos temas, tendo um desempenho melhor que nos anos anteriores. "Acredito que se não fosse o lamentável cenário da pandemia, teríamos atingido os objetivos. Devemos continuar mantendo o foco, que os bons resultados serão consequências".
Para o desembargador, os tribunais devem seguir atentos ao cumprimento das metas nacionais. "Elas visam garantir uma prestação jurisdicional de excelência, atacando os gargalos referentes aos processos", pontuou.
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