Juíza Ana Florinda Dantas. Foto: Caio Loureiro.
A 22ª Vara Cível de Maceió foi a unidade com menor taxa de congestionamento na Capital, com índice de 39%, sendo acompanhada de perto pela 25ª Vara Cível, com 41%, conforme dados apurados, até o final de novembro de 2017, pela Divisão de Estatística da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP) e divulgados pelo Núcleo Permanente de Acompanhamento de Dados Estatísticos.
O 7º Juizado Especial Cível e Criminal registrou o menor congestionamento entre os juizados, com 40%. A taxa indica a quantidade de processos que passam de um ano para outro sem chegar à sua finalização, considerando o acervo presente no início do ano e os que entraram no período. Os dados levantados consideram apenas os processos finalizados (baixados) até novembro do ano passado, e mostram que a maioria dos processos dessas unidades já passou por todos os trâmites.
A juíza Ana Florinda Dantas, titular da 22ª Vara Cível (Família), explica que a dinâmica de trabalho adotada pela unidade propicia os bons resultados. “Temos uma sistemática de fazer audiências concentradas; distribuição de trabalho por dígitos, ou seja, fica mais fácil saber quem está com determinado processo, se tiver alguma demora tem como cobrar; além do nível dos servidores, que é excelente”, comentou Ana Florinda.
A magistrada ressalta que, apesar da carência de servidores enfrentada atualmente pelo Judiciário estadual, a equipe da Vara faz o possível para atender os cidadãos da melhor forma. “A nossa obrigação é fazer o melhor possível sempre, porque o jurisdicionado precisa dessa atenção do Judiciário. Família é uma área muito sensível, porque envolve um sofrimento pessoal muito grande, sentimentos, problemas e dramas pessoais, que não podem demorar para serem resolvidos”.
O juiz Sérgio Wanderley Persiano também atribui o bom desempenho da 25ª Vara Cível (Família) a certas medidas estratégicas. Ele destaca, entre outras ações, a priorização do cumprimento das sentenças e da baixa dos processos; mutirão de audiências; acompanhamento do desempenho do cartório da unidade; e uma especial atenção às reclamações e solicitações recebidas dos jurisdicionados durante o atendimento.
A demanda da unidade aumentou consideravelmente, frisa o magistrado, com a ampliação da sua competência territorial pela Resolução n.° 36/2016 do TJ/AL, que acrescentou os bairros Antares e Santa Lúcia, e os conjuntos Salvador Lyra e Graciliano Ramos.
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