A empresa contratada para realizar consultoria em gestão de competência no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) apresentou, nesta quinta-feira (6), a segunda etapa de implantação do programa ao presidente Otávio Leão Praxedes e ao corregedor-geral da Justiça, desembargador Paulo Lima.
“Essa empresa foi contratada para ouvir todos os seguimentos do Judiciário e tem como objetivo qualificar os funcionários, proporcionar um melhor funcionamento dos setores, encontrar os gargalos de procedimentos e diminuir o número de processos em determinadas varas. Eles vão fazer um trabalho pesquisando, mantendo o contato com os servidores, desembargadores e juízes, visando melhor estruturar a Justiça alagoana”, explicou o presidente.
Para o desembargador Otávio Praxedes, o investimento é importante e proporcionará resultados positivos a longo prazo. “Depois desse trabalho, vamos otimizar o sistema, organizar cursos de qualificação dos servidores e saber também quais vão poder mudar de trabalho, sendo mais bem aproveitados em outras áreas, muitas vezes até diante de uma qualificação que eles procuraram de forma pessoal”, disse.
De acordo com o gestor do contrato, o analista judiciário Claiton Falcão, a empresa Leme Consultoria desenvolverá o trabalho no período de 12 meses. A princípio estão sendo mapeadas as unidades administrativas e judiciárias de todo o estado, para depois escolherem as pessoas que participarão de um treinamento para coleta de informações.
“O foco é a melhoria do trabalho do servidor e da prestação jurisdicional, porque vamos buscar o que cada um tem competência de fazer, aquilo que lhe falta de conhecimento para desenvolver um melhor trabalho e dar um treinamento mais direcionado”, explicou.
Durante a apresentação de como será desenvolvido o trabalho, o diretor técnico da Leme Consultoria, Renan Sinachi, destacou que um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre os anos de 1995 e 2006, demonstrou que as instituições públicas investiram 200% a mais em capacitações, enquanto a qualidade do trabalho aumentou apenas cerca de 14%.
“Quando você é treinado em algo que não usa, você não melhora seu trabalho. É necessário ter consciência de quais são as reais necessidades de capacitações para potencializar o desempenho dos servidores. Instituições que têm gestão por competência têm produtividade 22% superior, quando comparadas com as que não têm”, explicou.
Robertta Farias – Dicom TJ/AL
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